quinta-feira, outubro 28, 2010

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Esta semana estou sem rumo. Pareço um marinheiro há deriva no mar sem saber do seu barco. Era algo que não devia de acontecer, o marinheiro nunca deveria de perder o seu barco de vista. Pelo menos deveria de o tentar encontrar ou simplesmente conseguir achar um porto amigo. Isto é a mesma coisa com o amor. Andamos a flutuar e quando nos embate um grão de pó, faz-nos cair no chão. Um simples e leve embate pode nos deixar cair. Podemos ficar magoados e com feridas, que poderão ser difíceis de sarar. É complicado nestas alturas, quando a pessoa de quem gostamos, não está preparada para nos apoiar. Ou simplesmente para nos ajudar a encontrar o nosso estimado barco e a guiar-nos de novo para a felicidade. Sempre que olho para a água, vejo o teu reflexo. Quando chamo pelo teu nome não obtenho resposta. A isto eu chamo de saudades. Apesar da nossa distancia acredita que estamos tão próximos, mais do que possas imaginar.

6 comentários:

  1. Gostei Muito querida :D
    Dá para perceber através de cada palavra, que escreves aquilo que estás a sentir, escreves com alma e nem toda a gente consegue fazer isso :)
    Beijooos

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  2. No dia em que o marinheiro perde o seu barco de vista, deixa de ser marinheiro. Espero que tenhas entendido a palavra.

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  3. um marinheiro não perde o seu barco se conhecer bem o mar e no que se meteu, quando perde é porque não estava preparado para o conduzir ou tomar a conduta. Só depois de saber que é o correcto é que mergulha de cabeça :)
    quanto ao meu texto acredita que tempo para mim é o mesmo que acabar, não gosto dessa palavra em relação às relações..

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  4. se calhar nao estava completamente ciente quando seguiu aquele caminho, mas tivesse motivos para o escolher..

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